Após NASA, China também quer enviar um drone para Marte

Hemerson Brandão 02/09/2021

Chineses estão procurando novas formas de explorar o planeta vermelho.

Foto do Ingenuity na superfície de Marte. Imagem: NASA / JPL-Caltech / ASU/Divulgação

Nesta quarta-feira, 1º de setembro, o Centro Nacional de Ciências Espaciais (NSSC), da Academia Chinesa de Ciências (CAS), anunciou a aprovação de três projetos que buscam desenvolver tecnologias para aplicação na área espacial. Entre eles, está um drone que poderá voar futuramente em Marte.

Após o pouso bem sucedido da Tianwen-1 no solo marciano, a China está buscando maneiras de expandir as formas de explorar o planeta.

O conceito é bem parecido com o do Ingenuity, da NASA. A ideia é que o drone chinês voe pelos céus marcianos fazendo medições científicas com um micro espectrômetro. Entretanto, o NSSC não informou mais detalhes sobre o projeto ou quando pretende enviar o helicóptero em miniatura para Marte.

A China pretende lançar uma missão de retorno de amostras de Marte em 2028 ou 2030.

Os outros dois projetos chineses apresentados são de um protótipo de detecção via laser, radar e de radiação de alvos espaciais chineses, além de outro para estudar tempestades solares. Os projetos visam incentivar a inovação e gerar avanços tecnológicos por meio da exploração espacial.

Foto do protótipo chinês de drone para ser enviado para Marte. Imagem: NSSC/Divulgação

Ingenuity

Em fevereiro deste ano, o Ingenuity (que pesa 1,8 kg) chegou a Marte preso na barriga do rover Perseverance. Em abril, ele conseguiu realizar com sucesso o primeiro voo motorizado de uma aeronave em outro mundo.

O voo mais recente ocorreu em 16 de agosto – o 12º até agora, quando ele percorreu uma distância horizontal de 450 metros durante pouco mais de dois minutos e meio.

Agora, a NASA está planejando o uso de aeronaves maiores e mais complexas em missões futuras. Entre elas, está o Dragonfly, que deverá ser lançado em 2027 para alcançar em 2034 a maior lua de Saturno, Titã.

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