Fenômeno atmosférico forma um anel brilhante em torno do Sol.

Por mais que ele seja algo raro, é provável que você já tenha visto alguma vez na vida um “halo solar”. Os halos solares são parecidos com os arcos-íris, com a diferença de que os halos são vistos na forma de um anel – ou auréola – ao redor do Sol, com raio de 22 graus.

Eles são gerados a partir de nuvens do tipo cirrus, flutuando a 6 km ou mais de altitude. Essas altas e finas nuvens contêm milhões de minúsculos cristais de gelo hexagonais – com diâmetros inferiores a 20,5 micrômetros – que funcionam da mesma forma do que os prismas.

Os halos observados são causados pela refração da luz solar por esses cristais de gelo. A luz é refratada quando entra no cristal de gelo e mais uma vez quando ela sai. Essas duas refrações dobram a luz em 22 graus de sua direção original, produzindo o anel de luz observado a 22 graus do Sol.

Porém, esses cristais precisam estar orientados numa posição certa em relação ao observador para que a auréola seja visível.

Geralmente, os halos são mais comuns em regiões polares ou países com invernos mais rigorosos. Entretanto, eles também podem ocorrer em qualquer lugar do planeta – durante o inverno ou mesmo no verão -, inclusive no Brasil.

Halos solares coloridos

A maioria dos halos são vistos como anéis brancos brilhantes, mas, em alguns casos, a dispersão da luz pode fazer com que eles apresentem cores.

Ocasionalmente, uma mancha de luz brilhante é observada ao longo de um halo, formada por cristais de gelo cujos eixos longos são orientados horizontalmente.

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Os halos também podem acontecer à noite, formando o anel brilhante em volta da Lua.

Não existe uma estatística da frequência de aparição de halos, pois isso dependerá da cobertura de nuvens cirrus e se elas contêm cristais de gelo formadores de halo.

Geralmente, a presença de halos indica que tempestades podem estar próximas de ocorrer.

Observação do halo solar

Apesar de ser um belo fenômeno atmosférico, a observação de halos solares é desaconselhada, pois, requer que o observador olhe diretamente para o Sol. Mesmo quando ele estiver visível através das nuvens, a vista do Sol pode provocar danos sérios aos olhos, inclusive a cegueira.

Do mesmo modo, é preciso cuidados especiais ao fotografar um halo solar. O fotógrafo nunca deve olhar na direção do Sol por meio do visor óptico da câmera, sob o risco de prejudicar permanentemente a visão.

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