NASA afirma que está focada em consertar defeito na sonda Lucy
Um dos painéis solares da sonda não foi aberto como planejado.
A NASA afirmou em comunicado que continua focada na resolução de um defeito no hardware da sonda Lucy, a primeira que visitará os asteroides troianos de Júpiter. A agência espacial afirmou que existe um problema em dos painéis solares da sonda.
Lançado com sucesso ao espaço no último sábado, 16 de outubro de 2021, a Lucy se separou do estágio superior do foguete Atlas V e começou a desenrolar os dois painéis solares de 7,3 metros de diâmetro cada. Juntos, eles têm uma superfície de 51 metros quadrados, o suficiente para gerar energia durante os 12 anos da missão, incluindo quando ela estiver operando a mais de 700 milhões de km do Sol.
A agência afirma que um dos painéis solares foi totalmente implantado e travado. Porém, uma análise aponta que o segundo painel está parcialmente desenrolado e que não foi corretamente travado.
Os engenheiros da missão estão avaliando opções para realizar uma tentativa de implantar totalmente o painel solar com defeito, antes do final da próxima semana. Os engenheiros também estão avaliando se há implicações de longo prazo para outras atividades programadas.
Por conta do problema, a NASA disse ainda que adiou temporariamente a implantação da plataforma de instrumentos para se concentrar no conserto dos painéis solares.
Um problema parecido ocorreu com a sonda Galileo, da NASA, que entrou em órbita de Júpiter no ano de 1995. Após o lançamento, a sonda não conseguiu abrir totalmente a antena principal de comunicação com a Terra. Apesar dos esforços da agência, a antena não se desdobrou.
Para resolver o incidente, a NASA teve que desenvolver um novo software de voo, além de aprimorar as antenas de recepção na Terra. A solução inovadora deu certo e permitiu que quase todos os objetivos da missão fossem realizados utilizando as antenas secundárias da espaçonave.
Missão Lucy
Por enquanto, a agência afirma que os dois painéis solares da Lucy estão gerando energia, mas com uma potência um pouco abaixo da esperada. Essa energia é suficiente para manter a nave “saudável e funcionando”. O problema será quando a sonda chegar nas proximidades da órbita de Júpiter, onde os painéis vão captar cerca de 3% da luz solar do que pode atualmente na distância atual.
Enquanto os painéis solares conseguem gerar 18 quilowatts de energia nas proximidades da Terra, nos asteroides troianos espera-se que sejam produzidos apenas 500 watts para alimentar dos quatro instrumentos científicos da Lucy.
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Os painéis solares da sonda foram construídos pela Northrop Grumman e são uma versão maior do que a utilizada nas naves de carga Cygnus, que abastecem a Estação Espacial Internacional (ISS). O projeto também foi utilizado em outras espaçonaves, como a InSight, que viajou para Marte.
Durante a missão, a sonda Lucy deverá analisar 7 asteroides que compartilham a mesma órbita de Júpiter e que estão localizados em dois pontos de Lagrange equidistantes do Sol, um na frente e outro atrás do planeta. No caminho até lá, a sonda também irá explorar um objeto do cinturão de asteroides, que fica entre as órbitas de Marte e Júpiter.
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