Curiosidade: Quanto ganha um astronauta da NASA?

Saiba o salário e o que é preciso para ser um astronauta da agência espacial americana.

Curiosidade: Quanto ganha um astronauta da NASA?

De acordo com o Escritório de Gestão de Pessoal dos Estados Unidos (OPM, na sigla em inglês), o governo americano pagava em 2020 para um astronauta profissional iniciante um salário anual de US$ 66,2 mil (R$ 365,6 mil, na cotação atual do dólar). Por mês, seria algo em torno de 5,5 mil dólares (ou R$ 30,4 mil mensais).

Essas remunerações são determinadas por uma escala de pagamento definida pelo governo dos EUA, de acordo com suas realizações acadêmicas e experiência.

Quanto mais um astronauta avança na escala, mais ele ganha. Por exemplo, um astronauta após longos anos de bom desempenho poderia ser elegível para o salário anual de US$ 86,0 mil (R$ 475,0 mil por ano ou R$ 39,6 mil por mês).

Já um astronauta mais qualificado – dependendo da posição, responsabilidades e desempenho dentro do corpo de astronautas – poderia ganhar até US$ 142,0 mil anuais (R$ 784,4 mil por ano ou R$ 65,3 mil por mês).

Aqueles astronautas que são membros do serviço militar ativo também ganham benefícios adicionais, incluindo férias, bônus, auxílio-moradia, entre outros.

Alguns estados americanos também podem oferecer salários mais altos que a tabela nacional, com o objetivo de oferecer remunerações mais competitivas para uma determinada região.

O que é preciso para ser um astronauta?

Vale lembrar que para ser um astronauta da NASA o profissional precisa ser cidadão norte-americano; ter diploma universitário em ciências, engenharia ou matemática; ter experiência profissional ou pelo menos 1.000 horas pilotando um avião a jato. Em 2017, por exemplo, dos 18.300 candidatos inscritos, a NASA selecionou apenas 12 astronautas.

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Os selecionados passam por um exaustivo e longo treinamento antes de poder ir ao espaço.

Além disso, a profissão de astronauta envolve uma série de riscos, não apenas nos potenciais acidentes durante a viagem e o retorno do espaço, mas também a exposição de radiações e raios cósmicos em órbita, podendo gerar problemas de saúde futuros.

Atualmente, a NASA não conta com foguetes lançadores de naves tripuladas, repassando esse serviço para a iniciativa privada, como é o caso da empresa SpaceX, ou fretando voos do foguete russo Soyuz.

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Sobre o Autor

Hemerson Brandão

Hemerson é jornalista, escreve sobre espaço, tecnologia e, às vezes, sobre outros temas da cultura nerd. Ele também é grande entusiasta de astronomia, interessado em exploração espacial e fã de Star Trek.