Astrônomos procuram por exoplaneta desaparecido
Pesquisadores parecem ter descoberto o motivo para o sumiço do planeta.
Em 2004, o Telescópio Espacial Hubble fez uma descoberta inédita. Pela primeira vez, foi possível encontrar um exoplaneta por meio de observação direta, orbitando uma estrela anã um pouco mais quente que o Sol e localizada a cerca de 25 anos-luz de distância. Entretanto, em novas imagens captadas, o astro parece ter desaparecido por completo.
Desde a sua descoberta, Fomalhaut b foi considerado um objeto estranho.
Normalmente, os exoplanetas são pequenos, frios e emitem pouca luz, o que os tornam muito difíceis de serem vistos a partir da Terra.
No caso de Fomalhaut b, ele era muito brilhante, o que poderia ser explicado por uma concha ou anel de poeira ao seu redor. Entretanto, tal argumento não explicaria porque ele estava desaparecendo continuamente ao longo do tempo. Então, em 2014, ele sumiu completamente.
O planeta dissolveu? Era uma miragem? Foi destruído por naves espaciais gigantescas, do tipo Estrela da Morte, de Star Wars?
Pesquisas recentes sugerem uma explicação muito mais simples: Talvez o planeta nunca esteve lá realmente.
Falso planeta
Ao analisar as imagens, astrônomos da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, perceberam que o que eles pensavam ser um exoplaneta era, na verdade, apenas os restos de uma grande colisão de objetos feitos de gelo e poeira.
Um evento dessa magnitude é considerado raro, acontecendo uma vez a cada 200 mil anos em um sistema estelar.
Estima-se que os corpos originais tinham em torno de 200 quilômetros de diâmetro e que o impacto entre eles deve ter ocorrido um pouco antes do Hubble fotografar o sistema. Quando a nuvem de detritos se dispersou, o falso planeta Fomalhaut b desapareceu.
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Para confirmar essa pesquisa, os astrônomos esperam estudar mais sobre o sistema Fomalhaut, quando o Telescópio Espacial James Webb entrar em operação.
Assim, será possível vasculhar possíveis cinturões de asteroides ou mesmo planetas legítimos que orbitam a estrela.
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