Foguete da Firefly explode logo após o lançamento
Esta seria a primeira tentativa da empresa de fazer um voo orbital. Confira o vídeo.
Na noite desta quinta-feira, 2 de setembro, o foguete Alpha da empresa Firefly explodiu após decolar da Base da Força Espacial de Vandenberg, localizada na Califórnia, nos Estados Unidos. A decolagem ocorreu às 22h59 (horário de Brasília) e seria a primeira tentativa da empresa de realizar um voo orbital.
Porém, após dois minutos e meio de voo, o foguete descartável de dois estágios e 29,8 metros de altura enfrentou um problema que o fez explodir em uma grande bola de fogo.
O primeiro sinal de possível problema ocorreu por volta de 1 minuto e 45 segundos, quando foi relatado que o foguete ainda não tinha atingido a velocidade supersônica, algo que era esperado após 40 segundos do lançamento. Pouco depois, o foguete parecia estar perdendo o controle antes de explodir.
“Alpha experimentou uma anomalia durante a subida do primeiro estágio que resultou na perda do veículo. Conforme coletamos mais informações, detalhes adicionais serão fornecidos”, afirmou a Firefly nas redes sociais.
O foguete levava uma carga útil não técnica de 92 kg, contendo uma coleção de memorabilia de escolas e outras instituições educacionais. A missão tinha o objetivo de “capturar os sonhos da humanidade sobre o futuro do espaço e inspirar as pessoas ao redor do mundo a sonhar alto e alcançar as estrelas”.
O foguete movido a querosene e por quatro motores Reaver tem capacidade de colocar em baixa órbita da Terra uma carga útil de 1.000 kg (ou 630 kg em uma alta órbita polar sincronizada com o Sol), com cada missão custando US$ 15 milhões (R$ 77,45 milhões na cotação atual do dólar).
Fundada em 2014, a Firefly busca entrar no mercado de lançamento de pequenos satélites. Porém, ela não foi a única a enfrentar problemas em lançamentos. Empresas rivais, como a Rocket Lab, Virgin Orbit e Astra também falharam em suas primeiras tentativas de lançar foguetes orbitais.
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Além da Alpha, a Firefly está desenvolvendo um foguete maior, batizado de Beta, além de um módulo lunar robótico chamado de Blue Ghost, que deverá entregar cargas úteis na Lua para a NASA, em 2023.
A empresa quer ainda construir um avião espacial reutilizável, chamado de Gamma. Ele poderia lançar satélites e servir de meio de transporte de passageiros.
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