Atualmente, ela é a única representante do país na Estação Espacial Internacional.

Apesar de estar a cerca 300 km de altitude, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), a astronauta norte-americana Kate Rubins também votou nas eleições dos EUA de 2020, pleito este que escolhe o próximo presidente do país, além dos representantes para a Câmara e o Senado.

Kate viajou ao espaço em 14 de outubro passado e votou uma semana depois.

Durante uma entrevista da NASA sobre o 20º aniversário da ISS, a astronauta, única norte-americana em órbita atualmente, disse que o processo é bem parecido com aqueles que votam fora de suas zonas eleitorais.

Desde 1997, uma lei estadual do Texas permite a votação a partir do espaço, definindo o endereço como “órbita terrestre baixa”.

Geralmente, os astronautas selecionados pela NASA acabam mudando para Houston, no Texas, onde está localizado o Lyndon B. Johnson Space Center, o centro da NASA voltado para os voos tripulados. Por isso, é comum que os astronautas acabem escolhendo votar pelo estado do Texas.

Antes do lançamento, Kate preencheu o Federal Postcard Application (FPCA), um formulário utilizado para declarar que o cidadão americano estará ausente de sua residência. Ele é usado especificamente para aqueles que estarão no exterior durante a eleição.

Por mais que a astronauta não esteja tecnicamente no “exterior”, Rubin preencheu o FPCA.

Votação espacial

Antes que ela possa votar no espaço, a NASA realiza um teste para saber se a cédula digital pode ser preenchida e enviada de forma segura para o secretário do condado.

Se o teste é bem-sucedido, uma cédula real é criptografada e enviada para a astronauta em órbita. O escrivão também envia credenciais específicas ao membro da equipe eleitoral para segurança na abertura da cédula.

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Então, Kate preenche eletronicamente a cédula e a envia por e-mail para o secretário do condado para registrar a votação. O funcionário público também tem uma senha para garantir que ele seja a única pessoa que pode abrir o e-mail e registrar o voto.

Assim como eleitores em terra, a astronauta precisou enviar o seu voto até às 19h00 da última terça-feira, 3, para que ele seja computado.

Por mais que isso não seja um procedimento oficial, a astronauta dos Estados Unidos improvisou a sua própria cabine de votação, fechando a porta dos aposentos da sua equipe e colocando uma placa escrita à mão dizendo “Cabine de Votação ISS”.

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