Brasil ganha 5 ouros em Olimpíada Internacional de Astronomia

Equipe brasileira teve o melhor resultado das últimas 13 edições da competição.

Brasil ganha 5 ouros em Olimpíada Internacional de Astronomia

O Brasil conquistou cinco medalhas de ouro na XIII Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada neste ano no Peru de forma híbrida (presencial e virtual), entre os dias 25 de outubro e 10 de novembro de 2021. Este foi o melhor resultado do país nas últimas 13 edições da competição.

Ao todo, 79 estudantes de 16 países participaram da Olimpíada de Astronomia. O país concorreu com alunos da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai. Belize participou como observador da competição.

A equipe do Brasil foi formada por cinco estudantes que tiveram a melhor colocação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). São eles: Isabela Gregio (16 anos, de Campo Grande/MS); Leonardo Augé (17 anos, de Pelotas/RS); Luís de Souza (18 anos, de Santo André/SP); Paulo Silva (16 anos, de Santana de Parnaíba/SP) e Wesley Aguiar (17 anos, de Manaus/AM).

Os líderes da equipe foram os professores Júlio Klafke, do Colégio Objetivo/Instituto Alpha Lumen, e Eugênio Reis, do Observatório Nacional (ON).

Durante a competição, eles tiveram que responder questões sobre trigonometria esférica, dinâmica planetária, fotometria, entre outros temas. Já na prova de foguetes, os estudantes tinham que modelar protótipos funcionais através do programa livre OpenRocket.

Além das cinco medalhas de ouro, os brasileiros conquistaram os melhores resultados em quatro provas, conforme a seguir:

  • Isabela Gregio: Ouro e melhor “Prova de Foguetes Simulados por Equipes Multinacionais”
  • Leonardo Augé: Ouro e melhor “Prova Observacional”
  • Luís Souza: Ouro
  • Paulo Silva: Ouro e melhor “Prova Teórica Individual”
  • Wesley Aguiar: Ouro e melhor “Prova Teórica por Equipes Multinacionais”

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OLAA

A OLAA foi fundada em outubro de 2008, no Uruguai, tendo a primeira edição sendo realizada no Brasil, em 2009, com a participação de 7 países.

Cada país pode participar com uma equipe de até 5 integrantes, necessariamente mistas, incluindo alunos dos dois gêneros.

Segundo o Observatório Nacional, a competição busca compartilhar conhecimentos, gerar vínculos, fomentar a divulgação e aperfeiçoar docentes nas áreas da astronomia, astronáutica e ciências afins.

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Sobre o Autor

Hemerson Brandão

Hemerson é jornalista, escreve sobre espaço, tecnologia e, às vezes, sobre outros temas da cultura nerd. Ele também é grande entusiasta de astronomia, interessado em exploração espacial e fã de Star Trek.

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