A partir de 20 de julho, Michael Colglazier, antigo presidente e diretor-gerente da Disney Parks International, subsidiária da Disney que supervisiona seus parques de diversões nos Estados Unidos e em outros países, se tornará o CEO da Virgin Galactic.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15, durante uma teleconferência da empresa com analistas.

Ele substituirá George Whitesides, que está no comando da Virgin Galactic desde 2010. Ele permanecerá na empresa como “diretor espacial”, focado em futuras oportunidades de negócios, incluindo viagens ponto a ponto em alta velocidade e voos espaciais orbitais. Ele também será o presidente do conselho consultivo espacial da empresa.

Colglazier ficará responsável pelos negócios de voos espaciais suborbitais, incluindo a experiência do cliente, aproveitando-se de seu histórico de mais de 30 anos trabalhando na Disney.

“O conjunto de habilidades dele é tão complementar ao que estamos tentando fazer”, disse Chamath Palihapitiya, presidente da Virgin Galactic, citando um “histórico comprovado de gerenciar e comercializar com sucesso novos produtos inovadores em todo o mundo”.

A seleção do novo CEO envolveu um processo que durou vários meses. Colglazier afirmou que não estava sabendo da oportunidade até ser contactado por uma empresa de pesquisa.

“Oportunidades como essa não surgem com muita frequência, e essa foi uma oportunidade verdadeiramente extraordinária, e eu não pude deixar passar”, disse o novo CEO da companhia.

Ele disse que tanto a Disney quanto a Virgin Galactic tinham ênfases semelhantes em serviço, inovação e “entrega de experiências únicas e inesquecíveis”.

O principal negócio da Virgin Galactic é a oferta de voos espaciais suborbitais. Entretanto, a sua nave espacial, a SpaceShipTwo, ainda segue em fase de testes. Durante o último lançamento, em 25 de junho, a empresa anunciou que está pronta para entrar em uma série final de voos de teste do motor, estando apta a iniciar as suas operações comerciais.

Recentemente, a companhia fechou acordos espaciais com a NASA, com o objetivo de desenvolver um “programa de prontidão orbital de astronautas particulares”, além de trabalhar com tecnologias que oferecem um sistema de transporte ponto a ponto de alta velocidade. Ainda não há um prazo para que a empresa atue nesses novos mercados.

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