Quantos asteroides têm na faixa de órbita entre Marte e Júpiter
Cinturão de asteroides comporta a maior quantidade de objetos que sobraram da formação do nosso Sistema Solar.
Os asteroides – também chamados de “planetas menores” – são objetos remanescentes da formação dos planetas e estão localizados principalmente na faixa de órbita entre Marte e Júpiter, no Cinturão de Asteroides Principal.
Segundo a NASA, a contagem atual de asteroides conhecidos é de mais de 1,1 milhão. Entretanto, a agência espacial americana estima que pode existir até 1,9 milhão de asteroides maiores do que um quilômetro no Cinturão de Asteroides.
Já os corpos menores do que 1 km podem estar na casa dos milhões. Apesar do número, se todos os asteroides fossem combinados em um único objeto, ele teria uma massa menor do que a Lua da Terra.
O maior asteroide do Sistema Solar é Vesta, que possui 530 quilômetros de diâmetro. Ele foi descoberto em 1807, pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers, e recebeu o nome da deusa virgem do lar da mitologia romana.
Porém, Vesta não é o maior objeto do Cinturão de Asteroides. Entre as órbitas de Marte e Júpiter está localizado o planeta-anão Ceres, com 974 km de diâmetro e compreendendo 25% da massa total dos asteroides.
Formação do Cinturão de Asteroides
Acredita-se que no início da formação do Sistema Solar, cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, onde hoje é o Cinturão de Asteroides, um planeta estava se formando.
Contudo, a gravidade do recém-formado Júpiter colocou fim à formação de corpos planetários nesta região. Isso fez com que os pequenos corpos colidissem uns com os outros, fragmentando-os nos asteroides que observamos atualmente.
Esses escombros giram em torno do Sol em órbitas elípticas, porém essas trajetórias podem ser alteradas pela gravidade massiva de Júpiter, bem como por encontros ocasionais com Marte ou outros objetos. Com isso, eles podem acabar sendo arremessados em todas as direções, inclusive através das órbitas da Terra e de outros planetas.
Os asteroides têm formato irregular, embora alguns sejam quase esféricos. Muitas vezes, eles apresentam buracos e crateras.
Mais de 150 asteroides conhecidos possuem uma pequena lua companheira (alguns têm duas luas).
Existem também asteroides binários (duplos), nos quais dois corpos rochosos de tamanho aproximadamente igual orbitam um ao outro, bem como sistemas de asteroides triplos.
Tem ainda asteroides com anéis, como é o caso do 10199 Chariklo.
Outras famílias de asteroides
Além dos objetos do Cinturão Principal, também existem os asteroides que compartilham uma órbita com um planeta maior, mas sem colidir com ele. Eles são os Troianos e ficam “estacionados” em pontos de equilíbrio gravitacional, chamados de pontos Lagrange.
O maior grupo de Troianos conhecidos estão localizados nos pontos L4 e L5 Lagrange de Júpiter. Entretanto, também existem troianos em Marte, Netuno e até na Terra.
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Composição de asteroides
Existem três classes de asteroides – tipos C, S e M -, dependendo de suas composições.
Os do tipo C (condritos) são os mais comuns, sendo formados por rochas de argila e silicato. Eles têm uma aparência mais escura e são os objetos mais antigos do Sistema Solar.
Os asteroides da classe S (silicosos) são compostos de materiais de silicato e níquel-ferro.
Já os do tipo M (metálicos) são compostos principalmente por níquel-ferro.
As diferenças de composição dos asteroides estão relacionadas à distância do Sol em que se formaram. Alguns experimentaram altas temperaturas depois que se formaram e derreteram parcialmente, com o ferro afundando para o centro e forçando a lava basáltica (vulcânica) para a superfície.
Os nomes dos asteroides
Diferentemente de outros corpos, o Comitê de Nomenclatura de Pequenos Corpos da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) não é muito rigoroso quando se trata de nomear asteroides.
Por isso, existe um asteroide nomeado como 2309 Sr. Spock – em homenagem ao famoso personagem da série Star Trek -, assim como 3834 Zappafrank – nome do falecido músico de rock Frank Zappa.
Há também asteroides com nomes de brasileiros, como o 3602 Lazzaro, da astrônoma Daniela Lazzaro.
Os asteroides também recebem números, nomes de lugares, assim como uma variedade de outras coisas.
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