Chang’e-5: Novas amostras da Lua chegam com sucesso à Terra
China pretende utilizar a tecnologia desenvolvida para trazer amostras de asteroides e do planeta Marte.
Após um pouso bem-sucedido nesta quarta-feira, 16, no interior da Mongólia, a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) conseguiu recuperar a cápsula de retorno da missão Chang’e-5 contendo amostras da superfície da Lua.
A recuperação da cápsula encerra a missão chinesa de 23 dias, que tinha como objetivo perfurar amostras de até dois metros de profundidade no regolito lunar, bem como coletar material da superfície do Oceano das Tormentas.
Estima-se que as rochas e poeira trazidas pela Chang’e-5 sejam bilhões de anos mais novas do que as coletadas pelas missões Apollo e pela sonda soviética Luna 24.
A contagem de crateras no local do pouso indica que a região é jovem e que as amostras podem trazer mais informações sobre os últimos fluxos de lava lunar, ajudando a montar a linha do tempo geológica da Lua.
Missão complexa
A sonda Chang’e-5 foi lançada em 23 de novembro de 2020, entrando na órbita lunar 112 horas depois.
Após a coleta de amostras, horas depois do pouso em 1º de dezembro, um veículo de ascensão decolou da Lua com as amostras, entrou em órbita lunar e se acoplou de forma automatizada com um módulo de serviço, uma manobra considerada extremamente complexa e sem precedentes.
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Depois da transferência do material, a cápsula de retorno realizou uma manobra no último fim de semana para iniciar o retorno para a Terra.
A China pretende utilizar a tecnologia desenvolvida para missões futuras e mais ambiciosas, como trazer amostras de asteroides próximos da Terra ou mesmo do planeta Marte, até o final desta década.
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