Os melhores eventos do céu noturno em janeiro de 2021
Primeiro mês do ano traz a máxima elongação de Mercúrio e a ocultação de uma estrela pela Lua.
Após um movimentado mês de dezembro, que teve eclipse solar e uma superconjunção entre Júpiter e Saturno, 2021 começa morno, com poucos eventos relevantes no céu noturno. O destaque do mês fica para a máxima elongação de Mercúrio, além de uma ocultação de uma estrela da constelação de Leão pela Lua.
Confira, os eventos do céu a seguir:
Quarta-feira, 6 de janeiro: Spica próxima da Lua
Neste dia, a estrela Spica se aproxima da Lua. Também conhecida como “Espiga”, ela é uma estrela binária distante 260 anos-luz da Terra, na direção da constelação de Virgem.
Entretanto, a dupla só pode ser vista a partir da 1 da manhã, na madrugada de quarta para quinta-feira.
Além disso, a Lua alcança neste dia a fase de Quarto Minguante.
Domingo, 10 de janeiro: Conjunção entre Júpiter, Saturno e Mercúrio
Júpiter e Saturno já estão em uma conjunção histórica desde o final do mês passado. Agora, a dupla encontra o planeta Mercúrio.
Geralmente, observar o planeta mais próximo do Sol é sempre difícil, mas em oportunidades como esta é possível localizá-lo com mais facilidade no céu.
Para observar o encontro é preciso ser rápido. Logo após o pôr do sol, o trio estará muito baixo no horizonte oeste, podendo ser visível durante apenas alguns minutos.
Se perder, você pode tentar observá-los novamente no dia seguinte, quando Mercúrio estará mais próximo de Júpiter.
Também é previsto para esta noite a conjunção entre a Lua e Antares, a estrela mais brilhante da constelação de Escorpião.
Segunda-feira, 11 de janeiro: Conjunção entre Lua e Vênus
A Lua em sua fase quase Nova entra em conjunção nesta noite com Vênus.
Os dois astros mais brilhantes do céu, depois do Sol, podem ser observados a partir das 4h30 da manhã, no horizonte leste.
Quarta-feira, 13 de janeiro: Lua Nova
A Lua entra na fase Nova, o que torna esta noite como a melhor do mês para observar e fotografar o céu noturno.
Quarta-feira, 20 de janeiro: Lua em Quarto Crescente
A Lua alcança a fase de Quarto-Crescente.
Se você tem um telescópio ou câmera com uma lente telescópica, é uma boa hora para observar ou tentar fotografar as crateras lunares.
Quinta-feira, 21 de janeiro: Conjunção da Lua com Marte
Nesta noite, o planeta Marte estará a cerca de 4,5º ao norte da Lua.
Também neste dia a Lua estará em seu apogeu, a sua maior distância da Terra.
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Sábado, 23 de janeiro: Mercúrio em máxima elongação
Se você não conseguiu observar Mercúrio no início do mês, as suas chances melhoram no final da tarde de 23 de janeiro.
Neste dia, o planeta estará em sua máxima elongação, distante 19º do Sol. Ou seja, Mercúrio estará em seu máximo afastamento aparente do Sol.
O astro é visível no horizonte oeste, logo após o pôr do sol.
Domingo, 24 de janeiro: Conjunção da Lua e Aldebarã e Betelgeuse
Neste domingo, é possível observar uma conjunção entre a Lua e as estrelas Aldebarã, da constelação de Touro, e Betelgeuse, de Orion.
Se você traçar uma linha imaginária entre a Lua, Aldebarã e Betelgeuse é possível formar um triângulo retângulo no céu.
Aldebarã é a estrela mais brilhante da constelação de Touro, uma gigante vermelha distante 65 anos-luz da Terra.
Já a enigmática Betelgeuse deu um susto nos astrônomos no final do ano de 2019. Após uma incomum perda de brilho, suspeitava-se que a mesma estaria dando os últimos suspiros antes de explodir na forma de uma supernova.
Quarta-feira, 27 de janeiro: Conjunção da Lua com Pollux
Em mais uma conjunção, a Lua se aproxima de Pollux, estrela mais brilhante da constelação de Gêmeos.
Pollux também é a 7ª mais brilhante de todo o céu.
Quinta-feira, 28 de janeiro: Lua Cheia
A Lua entra em sua fase Cheia às 16:18 (horário de Brasília) do dia 28 de janeiro.
Sábado, 30 de janeiro: Ocultação de eta Leonis pela Lua
Para quem tem um binóculo, luneta ou telescópio, na madrugada de sexta para sábado a Lua passará na frente de eta Leonis, uma estrela da constelação de Leão (Leo).
O fenômeno é visível apenas nos estados do nordeste brasileiro, além do Pará, Amazonas, Amapá e Roraima.
A partir das 2h da madrugada já é possível acompanhar o fenômeno, com a ocultação ocorrendo por volta das 2h20. A estrela reaparecerá por volta das 3h30.
Com informações de Anuário Astronômico Catarinense e imagens do céu de Stellarium Web.
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